[ Resenha ] Eu Vejo Kate -

“Diversas vezes, enquanto escrevia Eu Vejo Kate, parei e pensei no conteúdo de violência que colocava na minha receita. Temia que fosse sal ou açúcar de mais. Eu certamente poderia guardar as mutilações, estupros, mortes e sangue para o clímax apenas, e ter um livro mais elegante como resultado. Por que decidi não seguir esse caminho? É simples: Este é um livro sobre assassinos em série. Cláudia Lemes.”
   Antes de começar quero deixar ciente a todos que lerem que a resenha irá ter o mesmo contexto dito pela Cláudia na introdução do livro, ela será critica, verdadeira e com temas polêmicos que quem não deseja tantos detalhes que leia a minha outra resenha considerada suave no blog Secret Magic, aqui no Mundo ela será feita de forma crua e chocante, além deste aviso, deixo marcado que toda expressão e palavras ditas nela são de pensamento privado, meu entender e aprender sobre o assunto. Sintam-se a vontade para serem corajosos ao ponto de continuar.

Livro: Eu vejo Kate

O despertar de um serial killer 
Autora: Cláudia Lemes
Ano: 2015
Páginas: 392
Editora: Empíreo
SINOPSE: A HISTÓRIA RECOMEÇA Há um ano, Blessfield, uma pacata cidade do interior da Flórida, enterrou 12 mulheres vítimas do violento e cruel serial killer Nathan Bardel. Ele foi julgado, condenado e morto. Mas antes que as feridas da cidade pudessem cicatrizar, um novo assassino em série surgiu. Mais violento. Mais cruel. Usando o mesmo método que seu antecessor. E ele tem uma obsessão: ela ALVO NA MIRA Kate é uma escritora imersa na produção da biografia do assassino em série Nathan Bardel. Enquanto ela mergulha de cabeça na sombria vida do serial killer, ele próprio passa a acompanhá-la vivenciando as experiências conturbadas de sua biógrafa. À medida que se aprofunda nos mistérios de Bardel, Kate desperta outro assassino. Ela não sabe, mas sua vida corre perigo. SERIAL KILLER X SERIAL KILLER Desde que Kate decidiu escrever a história de sua vida e de seus assassinatos, Nathan Bardel percebeu que mesmo depois de morto, poderia acompanhá-la. Ele vê Kate. Ele lê Kate. Ele a decifra enquanto ela o investiga. Quando Nathan descobre que um novo assassino está imitando seu método e assassinatos, fica furioso. Aquilo tudo lhe pertencia, foi sua criança e ninguém estava a altura de copiá-lo. Agora ele tem uma nova meta: encontrar o imitador. CAÇADOR DE MONSTROS Um agente especial do FBI que tem a capacidade de observar a cena de um crime e definir o perfil do criminoso, Ryan é um dos melhores profilers do país. Mas toda sua experiência será colocada à prova na busca pelo serial killer que não deixa pistas. Expert em Bardel, e envolvido com Kate, o detetive com um passado sombrio se vê mais uma vez numa investigação que pode terminar de forma trágica.


  Considero Eu vejo Kate um dos melhores livros que li na vida, a partir do momento que a indicação de Ilana Casoy sobre a obra me fez desejar cegamente ter em mãos este livro, sem expectativas nenhuma e com aquele tédio para começar uma leitura de um livro que praticamente comprei às cegas, já que nem ler a sinopse o fiz, trouxe um prazer imensurável a leitura do começo ao fim, confesso que a espera de um milagre levou tanto tempo, sou criteriosa em relação a avaliações de livros, nunca conseguem a tão sonhada 5ª estrela, mas Kate conquistou meus olhos e coração até a ultima palavra, não Kate e si, mas Bardel.

  Não é surpresa para ninguém a minha fixação em psicopatas, sociopatas e serial killers, o que há por trás dessas mentes que cometem crimes horríveis e que mesmo assim ainda são humanos. Ter a mente de Nathan Bardel de bandeja em um livro me fez ter mais conhecimento do assunto que vou abordar em meu TCC na faculdade de psicologia criminal, saber e sentir tudo que um serial killer é foi realmente um prato cheio para a minha curiosidade.


  Vamos ao conteúdo, Claudia Lemes não poupou esforços, pesquisas e criticas no livro, com o teor real de mutilação, estupro e assassinatos, a realidade estampada foi o que ganhamos ao folearmos as paginas de sua obra, pesquisas feitas e uma escrita viciante deixou com que eu me sentisse parte de Bardel, de Kate e de Ryan, saber e ver por seus olhos o que acontecia.

“Kate está fazendo uma pesquisa neste exato momento. Ontem à noite, ela decidiu escrever minha biografia. A história da minha vida, dos meus crimes e consequentemente, minha morte. O que Kate não sabe é que ao decidir escrever o livro, ela me atraiu. – Nathan.
O enredo mostra uma autora procurando um novo tema para uma obra, eis que um serial killer e sua biografia a fazem escrever, isso atrai o já morto assassino, um arrogante e charmoso; ao meu ver, Nathan Bardel, a mistura de sobrenatural envolvendo espíritos ou o que quer que Bardel seja não interfere de nenhuma forma na leitura, pelo contrário, sabemos o que ele fez e o porque fez.
“Eu Vejo Kate. Ela não me vê. – Nathan.
Navegando na mente de um assassino Kate se vê presa nessa teia de crimes e mortes, com o mesmo pensamento de compreender Nathan e contar a sua história pelos olhos do próprio, Bardel se sente atraído para o mundo de Kate, pois acha que ela pode compreende-lo, ver o que há por trás do assassinos de damas ao qual foi denominado, entenda, ele quer que ela sabia o que ele era, não procura redenção por seus pecados, ele se tivesse vivo iria mata-la e apreciar cada detalhe da obra prima que considera seus atos.

Fiquei feliz por ainda não ter começado a me xingar. Feliz pelo seu interesse. Sim, sinto coisas. Tenho emoções. E confiem em mim, sempre tive. Na verdade, assassinar sempre foi algo emocional. – Nathan.”
Uma parede de corpos mostra o que todos conhecem do homem que agora a acompanha silenciosamente pela casa, Bardel era um assassino que com o tempo se tornou organizado, tinha o prazer em matar suas vitimas, sentia ódio por mulheres por ter sido rejeitado pela mãe e que isso o levou a matar jovens quando adulto, percebem que toda reação tem uma ação? Na vida real também acontece da mesma forma diversas vezes com assassinos no mundo todo, um “porém” que ninguém deseja ver, apenas crucificar o homem que matava, não o ser humano que sofreu e se tornou o que é, aqui isso é apresentado de forma gradual, a cada pesquisa de Kate na vida do seu novo personagem, só que desta vez real. Nathan matava suas vitimas, retalhava seus corpos e abusada da necrofilia às vezes, sua marca era um X nos seios das vitimas, aquelas que eram especiais ao seu ver, escolhidas ao acaso, mas que eram dignas de musicas que o faziam relembrar cada detalhe.
“Lembro-me da reação física às facadas. Poder é difícil descrever. Foi mais do que isso. Mais do que controle, mas do que vingança. Quando ela estava morta, entendi que me precipitara. Agressão sexual post morten soa como algo tão diferente do que foi. Seu corpo ainda estava quente, eu tinha a sensação dela estar viva. Mas, embora o meu desejo sexual nunca tenha sido mais forte, eu estava nervoso demais para atingir o clímax. Depois de cerca de… quanto tempo tinha se passado? Quinze minutos? Larguei-a lá, já com saudades, perguntando-me se deveria voltar para ela. Ela era minha, afinal. – Nathan.
Mas como todo serial, um dia ele perde o controle e isso o leva a prisão, eis que conhecemos Ryan, o profiler que está encarregado que criar o perfil do preso, na minha apresentação no blog, comentei sobre isso, exatamente a profissão que desejo me especializar, aqui Ryan é um exemplo do que desejo ser. Entre as conversas de ambos vemos o nível de frieza que Nathan tem, também a inteligência que o torna igual ao profiler, veja bem, frieza não significa que ele não tenha sentimentos, no geral o ato de matar que trás um frenesi e o clímax que eles desejam. Ryan se tornou um fracassado profissional, demitido e abandonado pela esposa e filho, foi procurado por Kate para ajuda-lo a compreender Bardel, afinal enquanto estava vivo ambos tiveram uma conexão.
“Muito se tem especulado sobre o que constrói um assassino em série. O que posso dizer, sendo um deles, é que nós temos sentimentos, mesmo se eles são na sua maioria raiva, ressentimento e ódio. Nós não somos inteiramente maus, mas fazemos coisas más, porque nos fazem sentir importantes, excitados e poderosos. Sabemos que o mundo nos fez o que somos, e é por isso que trabalhamos tanto para nos vingarmos dele. […] Mas… Mas Ted Bundy salvou um menino uma vez. Ele trabalhava em uma linha direta para impedir as pessoas de cometerem suicídio. Porque como eu, Bundy não queria matar todo o mundo. – Nathan.
A visão das três partes principais se intercalam, mas é com Nathan que mais estamos, as reações ao perceber que Kate é como ele, que ela pode simplesmente olhar por horas as fotos das mulheres mutiladas e não correr pro banheiro chorar e vomitar, ela é forte e isso o faz desejar matá-la caso ainda estivesse vivo, aqui percebo que mesmo não se dando conta ele começa a se apaixonar de uma forma um tanto quanto irracional pela autora de sua obra, ver nela uma igual o atrai e seduz, assim como Kate se sente uma parte dele também. Ao contrário de outras pessoas Kate tem um passado que os ligam, os dramas e a auto-mutilação nos fazem perceber que por trás daquilo tudo tem uma história que a tornou assim, a borda do precipício entre compreender o que Bardel fez, e se tornar o que Bardel é.
Um limiar entre o salto para a escuridão gira em torno dela e de Ryan, ambos são chamados para esse lado que os leva ao limite de um assassino, em um trecho do livro me peguei pensando nisso, gostar e ser são duas faces de uma espada, uma fina teia que muda caso vá mais fundo naquele estudo, por isso o relacionamento de ambos acaba acontecendo, apesar de precipitado o romance fica em segundo planos, a ligação entre eles com Bardel é o ponto de ligação, dois seres que estudam o mal, com medo de se tornarem também.

Em meio a toda essa pesquisa um imitador aparece, um risco aquela que escreve a história do verdadeiro assassino, Kate corre perigo e o novo serial tem o prazer de fazer isso com ela, o palco do horror esta armado e a peça central será Kate em sua morte, sua ultima vítima, aquela que ele deseja ver agonizar e implorar por sua vida. Desconfiei do assassino assim que li algo no livro, o perfil se encaixava, era como se tudo apontasse para ele, na minha cabeça a desconfiança já estava armada, mas para quem não percebeu esse detalhe só iria se surpreender no final e realmente mesmo sabendo quem era eu acabei surpresa com ele. Todas as pistas estavam ali, mesmo modus operandi que Bardel usava, mas onde estava à sutileza, a elegância nas mortes que o próprio tinha? Nathan não gostou desse requinte falso de carnificina, mesmo a cada facada não era ele, ninguém poderia ser Nathan Bardel, onde já se viu, um inteligente serial killer ser substituído por um ignorante com apenas o desejo de matar? Nathan fazia arte, criava os casos no requinte com notas de clássicos, este era uma afronta.
“Havia apenas um Nathan Bardel. E estou morto. – Nathan.
Por que ninguém nunca vê o que esta de baixo de seus olhos? Porque aquilo esta camuflado de algo que você sabe, mas não quer acreditar. Lembrem-se dessa frase quando lerem o livro.
Passando longe do real assassino a equipe especializada para pegar o imitador tentam juntar as peças, trabalhando em conjunto com Kate, Ryan agora tem uma razão a mais para pegar o assassino, não poderia ter em mãos o sangue de mais uma vitima, o sangue de Kate. Na corrida contra o tempo tudo aponta para a escritora, não era ela que se parecia com Bardel o suficiente para se tornar uma versão feminina deles? Foi isso que a policia pensou, a semelhança foi notada por eles, mas de forma errada, compreender o assassino não o torna um, ao menos não ainda, não agora, não passe da linha, não se renda ao lado obscuro do seu próprio ser. Kate decide que parar o livro não era uma opção, isso a trazia mais perto de desvendar esse mistério, quem seria capaz de saber tão bem sobre Bardel que não seja ele mesmo?
“Eu quero chorar gritar com eles e reúno todas as minhas forças para não apunhalar todos com a minha faca. Mais uma vez penso em Nathan. E eu acho que talvez Owen esteja errado. Talvez seja possível compreendê-los. – Kate.
Não ouso negar que desejei que Kate sucumbisse e se tornasse ele, ter passado do limite e deixasse que Bardel a guiasse entre um mar de sangue e corpos, sim desejei, seria um final e tanto, mas Claudia não decepcionou de forma alguma com o livro, muito menos o seu final. Intrigas, manipulações e segredos guardados quando Bardel ainda era vivo são revelados e mostram que uma nova teia se liga a todos esses crimes, e se fossem dois casos separados? Mas que se ligassem por uma única causa? Que fossem ligados a Bardel, mas que agora Kate estava perto de descobrir e isso a colocou em risco?
“Sorrio quando penso, cansado, na imagem que os filmes e os livros tentam pintar de nós, agentes e profilers. Indivíduos frios, reservados, intelectuais e éticos que são capazes de fazer este trabalho e ainda serem tão corretos, e bons pais e maridos. Queria que o mundo soubesse que não é nada assim. Que pegamos esses caras por causa de horas batendo de porta em porta, horas de trabalho de policia, ajuda do laboratório, ajuda do banco de dados. Nós os pegamos quando é tarde de mias para tantas vitimas, os pegamos na maioria das vezes porque eles cometem erros, não porque “deciframos” sua psicologia através dos nossos “métodos”. Na maioria das vezes estamos cegos. O perfil só serve para restringir as opções de suspeitas, para nos dizer que tipo de pessoa procurar. Nós somos humanos, ficamos abalados com o que vemos, e choramos em nossas camas, enquanto ao mesmo tempo, somos viciados no sangue e terror do trabalho. Somos parte serial killers de nós mesmos, quando se trata do que está acontecendo em nossas mentes. – Ryan.

Sim, tem um clímax na metade do livro que te faz perder a cor e entrar em choque, Ryan em sua inteligência torna tudo claro aos nossos olhos, não sei como descrever o personagem sem dizer o quão bom ele é, que seu limite o faz ser excelente, a superfície rasa de um ser que se divide entre entender e ser o seu estudo, não ele não se torna um assassino de fato, ele navega naquilo, entra na pele do verdadeiro serial, se já assistiram Hannibal sabem do que estou falando, Will tem a capacidade de ver pelos olhos do assassino e aqui Ryan o faz com maestria sem se deixar perder.
“É por isso que eu era bom. Eu passava horas nas cenas de crime, ouvia o tipo de musica que o suspeito escutava, seguia todos os seus passos, montava paredes como a sua. E ajudava. Quando mais próximo deles, mais fácil era pensar como eles… – Ryan.
Quando Kate desvenda o principal enredo, o verdadeiro imitador sua vida é posta em risco, não existe príncipe encantado que a salva no ultimo momento, Ryan esta lutando pela sua própria vida na mesma hora em que ela é pega pelo assassino, o choque enorme ao me dar conta do que tinha acontecido, de quem era que fazia aquilo foi realmente impactante, parar e olhar o livro por diversas vezes sem proferir nenhuma palavra ao absorver a surpresa foi algo que aconteceu comigo, como pode ser isso? Sim era algo completamente improvável, algo mais sutil do que o assassino estar de baixo dos nossos olhos, o por trás do serial foi o que chocou, o que não irei contar aqui, só nos spoilers lá em baixo, mas lá vocês vão escolher se vão ler ou não já que ele está oculto em um botão.
“Não há maneira de escapar. Sou um objeto projetado para uma finalidade, pela sua fantasia e não há absolutamente nada que eu possa fazer. Vou sentir uma dor inimaginável e eu vou sofrer antes de morrer. – Kate.
Não aconteceu nenhum milagre, nem nada que salvasse Kate das garras do assassino, essa parte não foi mascarada, suavizada e muito menos mostrada de forma elegante, Kate foi estuprada fisicamente e psicologicamente, os detalhes, a reação, a emoção foi um gelar nos ossos, a agonia da personagem cravou fundo na alma a cada segundo que passou ali, não foi apenas uma, mas várias agressões imensuráveis a uma mente já danificada, ter esse lado psicológico e traumático foi real a cada linha, cada palavra e admiro a autora por isso, por mostrar o que realmente acontece, serial killers não são fofinhos, sedutores, eles são cruéis, fatais. Vivendo na pele isso Kate em sua reta final não tinha mais forças para lutar, e quando finalmente Ryan consegue salvá-la isso não a trás para a superfície novamente.
“Eu vejo Kate. Ela me vê. Ela finalmente me vê. – Nathan.
“Vejo Nathan Bardel. Tenho certeza de que deve ser ele, mas há algo nele que não me assusta. – Kate.

Ryan em busca de vingança persegue por conta própria o assassino que fugiu, fora da jogada Kate não é mais relevante na história, ela esta em segundo plano, estamos eu, Ryan e Bardel, sim, me sinto parte da equipe, caçar aquele que causou tanto mal e fez com que a cadeira seja chutada no enforcamento de Ryan é eletrizante, aqui não estou me referindo a morte em si, mas a consciência do certo e errado que chegou ao limite, que fez o profilers surtar e pensar apenas naquilo, na morte do assassino. Seria ele capaz de matar e se tornar sua vitima? A caçada continuava e Bardel acompanhava, já considerando Ryan como um amigo, este apenas podia estar ali, mas não interferir.
“Tenho medo, porque o meu atual estado de não ser, embora ainda sinta e veja, está me deixando mais e mais confuso. Eu tenho medo porque eu não posso alterar nada. Eu me tornei passivo e estou apenas começando a perceber que não tenho controle sobre nada. Porque estou morto. – Nathan.
Será que no final isso valeu a pena? Que Ryan além de juiz se tornou o algoz? Não posso contar para vocês, precisam ler e tirar as suas conclusões, garanto que não irão se decepcionar.
“Eu ainda estou aqui. Estou por perto, até que eu entenda porque ainda estou aqui, até entender quem eu sou. Devo admitir que está me mudando, ver o mundo e ver as pessoas da maneira que agora posso. Talvez essa seja a finalidade, talvez não haja nenhuma. Peço que me mantenha vivo, sabe? Pense em mim às vezes. Pense em mim quando puder. Talvez eu possa ver você, também. - Nathan

Considerações finais, vejo a obra como um todo não teve pontos fracos apenas positivos, desejo ler a obra que a Kate escreveu do Bardel a sua biografia, e mesmo lendo apenas um livro da Cláudia Lemes esta já entrou na minha lista de autoras favoritas ao lado da Ilana Casoy, por isso logo mais terão entrevistas e uma coluna especial para apresentar novidades desta autora incrível.



Xoxo

19 comentários

  1. Uau, Kammy! O.O Esperava muito desse livro, mas acho que não estava preparada para tanto e ainda mais, uma recomendação de ninguém mais e ninguém menos que Ilana Casoy?! Sobrevivi a resenha, e estou ainda mais ansiosa por essa história, porque uma coisa é autores que colocam assuntos pesados de forma a querer romantiza-los e nos induzir a achar aquilo normal e "romântico" de fato. :/ Outra coisa é se colocar a realidade dura, nua e crua mostrando-a tal como ela é. Claudia Lemes só ganhou mais pontinhos extras comigo, e com certeza depois da sua resenha avançou na fila. ;)

    Abraços. o/

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  2. Depois de conhecer o livro através do evento já tinha colocado ele na minha listinha, então comecei a assistir Hannibal, graças a uma resenha sua também, fiquei apaixonada na série e cada vez mais interessada no assunto, depois dessa resenha maravilhosa o livro passou para o topo da minha lista, vai ser definitivamente uma prioridade assim que receber. A autora parece ser incrível com os detalhes e no trabalho com as personalidades, que é sempre um dos meus pontos mais críticos nos livros. Estou muito ansiosa pra ler.

    Beijos.

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  3. Uau! Sua resenha foi de tirar o fôlego, assim como o livro deve ser. Não sei se leria no momento, mas vou com certeza ler no futuro. Serial killers e psicopatia também chamam muito a minha atenção!
    www.belapsicose.com

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  4. Oi Kammylla.

    Sua resenha é a segunda que leio a respeito deste livro e mais uma vez eu fico desejando ter este livro nas mãos para conferir a história. Pela sua resenha, o livro parece ser incrível, pois tenho gostado de personagens que comentem atos que eu não tenho coragem de praticar e psicopatas, sociopatas e até serial killers tem atitudes apavorantes. Na literatura sempre trazem histórias incríveis. Realmente preciso ler este livro.

    Bjos

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  5. Olá,
    É a primeira vez que vejo algo sobre o livro e fiquei intrigada.
    É um livro bem intenso a meu ver. Não li nada parecido sobre o assunto e nem do gênero.
    Fiquei curiosa de como o enredo prende a atenção e por conhecer a obra.
    A mente de um serial killer parece ser complexa e envolvente.

    http://leitoradescontrolada.blogspot.com.br/

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  6. Oiii, tudo bem?
    Acho que é a segunda resenha que leio desse livro e fico assim fissurada pelo o que tu escreveu, realmente despertou muito meu interesse, eu gosto e amo serial killers então seria uma pedida e tanto para mim ler durante esse ano. Parabens por essa incrível resenha.
    Beijinhoss

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  7. Oi Kammylla, vou confessar que não li sua resenha toda por medo de spoiler e creio que mesmo sem querer acabei pegando alguns. Porém até onde li você conseguiu me convencer de que este é o tipo de livro que estou procurando, não por eu ter alguma paixão bizarra por serial killers e afins, mas pq me fez pensar que seja um livro ao estilo Precisamos Falar sobre o Kevin, aquele tipo de livro que nos faz questionar várias coisas. Com certeza entrou para minha lista

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  8. É maravilhoso quando pegamos um livro às cegas e ele simplesmente nos conquista! Eu fiquei de boca aberta enquanto lia a resenha, ainda mais quando você descreve que Kate estava em apuros enquanto o Ryan lutava pela própria vida!!! O que acontece então???? Livro mais do que anotado, e obrigada mesmo pela dica, pois amo livros policiais.
    Bjs!

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  9. Oi linda,

    Não sabia da existência desse livro, mas fiquei profundamente curiosa para me deliciar com ele.
    Desde a infância sempre tive paixão pela mente de psicopatas e serial killers porque são de uma complexidade extrema e minha preferência por livros bem sanguinários é justamente por causa dessa paixão e quero muito conhecer essa obra bem traalhada e descobrir quem é a mente maligna.

    Beijos!

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  10. Oi, tudo bem?
    Eu não fazia ideia de quão profundo psicologicamente era esse livro. Me deparei com a capa algumas vezes, mas ainda não tinha lido nada a respeito e sua resenha me convenceu que eu preciso lê-lo. Os quotes que você selecionou, a forma como descreveu a mente de Nathan, o limiar que separa Kate do que Nathan foi, a presença de um imitador e o fato da menção da escrita da autora descrever tudo isso tão bem, com certeza contribuiu para me deixar bem curiosa para realizar a leitura. A mente de um serial killer é algo que desperta a atenção e imagino que o fato de você se interessar em seguir a carreira como profiler, ser estudante de psicologia deixou ainda mais enriquecedora a experiência de leitura. Já adicionei o livro a minha lista de leituras futuras, obrigada pela dica!
    Beijos

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  11. Olá!
    Amei sua resenha e o livro parece ser super interessante, mas acredito que não leria, pelo menos não no momento. Livro com essa temática não me atraem muito, acho-os muito densos. Pela sua resenha percebi que autora se esforçou muito para escrever o livro e fez muitas pesquisas. Parabéns a autora e sucesso!
    Bj

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  12. Nossa, Kammy. Que bela resenha! Já li algumas resenhas desse livro, adoro histórias que envolvem serial killers ou até suas biografias, entende-los, entrar na mente deles e em seu mundo, é muito bom.
    Apesar das outras resenhas terem me deixado com vontade de lê-lo, a sua foi bem detalhada e me da vontade de ter os livros em mãos agora e começar a lê-lo.
    Sua resenha ficou maravilhosa e só aguçou ainda mais minha vontade de ler o livro. Parabéns!

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  13. Oie!
    Caramba que resenha! =O
    Por tudo que você falou parece ser uma leitura incrível e que prende bastante.
    Apesar de todos os seus elogios e ponto de vista exposto de uma maneira inacreditável eu não leria o livro por não fazer meu estilo, mas gostei de tudo que você disse.

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  14. Oi, tudo bem?! Caramba esse livro tem uma história interessantíssima apesar de brutal. Eu amo psicopatas também ( embora outro dia eu li um livro que passei mal por algumas horas depois que concluí). A capa também é bem forte.
    Vou anotar a dica. Bj

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  15. Oie !!
    Já li umas mil resenhas desse livro, mas nenhuma que abordasse o tema como você abordou, parabéns! Agora sim, eu posso saber do que se trata o livro. Li tanta coisa dele que tinha até desistido de ler o livro, achava fraco e sem graça, mas posso ver que a autora realmente caprichou em TUDO. Vou aproveitar e além de colocar na lista de desejados, vou indicar o livro pra uma amiga que ama Serial Killers, ela vai adorar!
    Beijos

    LuMartinho | Face

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  16. Eu peno para escrever uma resenha, e você escreve tudo isso do livro? Meudeus, que incrível, me ensina! hahaha Sério, às vezes me dá um bloqueio danado, não saio do lugar.
    Eu também tenho interesse em tudo relacionado a serial killers, e tal, mas não sabia que a Ilana tinha indicado essa obra.
    Já queria ler bem antes disso, então depois de saber dessa indicação a vontade só aumentou.
    A história parece chocante, e bem do jeito que eu gosto. Tenho o estômago forte. rsrs
    Sua resenha está incrível, parabéns!
    beijos
    www.apenasumvicio.com

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  17. Olá. Que resenha bacana, adorei o fato de você ter colocado dados de sua vida, além de contar sobre o livro. No curso de direito, também me encantei pela psicologia jurídica como um todo, mas com certeza ainda mais pela psicologia criminal. Parabéns por querer se enveredar pela ótima psicológico-juridica. É uma profissão muito difícil mas que temos muita necessidade em nossa área. Sobre o livro, achei sensacional a forma como você nos contou. Acho interessante o tipo de livro que vai na mente do assassino e o descortina para o leitor. Nesse caso específico em que a personagem está escrevendo sobre um serial killer que já morreu, imagino que o livro seja ainda mais interessante. Que bom que gostou tanto do livro a ponto de detalhar tanto assim a sinopse, sem entretanto colocar pontos que estragariam as surpresas que ele traz.
    Vou adicionar à lista de leitura.
    Beijos.

    Karla Samira
    www.pacoteliterario.blogspot.com.br

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  18. Olá. Que resenha bacana, adorei o fato de você ter colocado dados de sua vida, além de contar sobre o livro. No curso de direito, também me encantei pela psicologia jurídica como um todo, mas com certeza ainda mais pela psicologia criminal. Parabéns por querer se enveredar pela ótima psicológico-juridica. É uma profissão muito difícil mas que temos muita necessidade em nossa área. Sobre o livro, achei sensacional a forma como você nos contou. Acho interessante o tipo de livro que vai na mente do assassino e o descortina para o leitor. Nesse caso específico em que a personagem está escrevendo sobre um serial killer que já morreu, imagino que o livro seja ainda mais interessante. Que bom que gostou tanto do livro a ponto de detalhar tanto assim a sinopse, sem entretanto colocar pontos que estragariam as surpresas que ele traz.
    Vou adicionar à lista de leitura.
    Beijos.

    Karla Samira
    www.pacoteliterario.blogspot.com.br

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  19. Oi K
    Eu li o livro assim que foi lançado e fiquei simplesmente fascinada com a escrita da Cláudia e a densidade da história, impossível não me envolver com o que li. Gostei da carga do livro, dos personagens, enfim de tudo.
    Sua resenha está incrível, muito bem escrita e detalhada.
    Beijos

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